“…De maneira interessante, estudos mais recentes têm assumido que o locus de V2 na periferia esquerda mais rica proposta por Rizzi (1997), que define não mais uma projeção unitária de C, mas uma camada de diversas categorias compondo uma camada CP, pode variar de uma língua para outra. Assim, certas gramáticas apresentariam um movimento para a posição mais alta dessa camada, Force (ROBERTS 2004(ROBERTS , 2012POLETTO 2002POLETTO , 2013BIBERAUER & ROBERTS 2014, enquanto em outras esse lugar seria a camada mais baixa da hierarquia de Rizzi, Fin (CARDINALETTI & ROBERTS 2002;FERRARESI & GOLDBACH 2002;LEDGEWAY 2007LEDGEWAY , 2008LEDGEWAY , 2009bSALVESEN 2011SALVESEN , 2013ANTONELLI 2011; GALVES a sair). Wolfe (2015Wolfe ( , 2016 considera uma hipótese baseada no léxico para a parametrização, de modo que V2 está relacionado a dois traços presentes na periferia esquerda, uma sonda-φ, gatilho do movimento do verbo, e o que chama de Edge Feature (EF), que engatilha a concatenação de um constituinte frasal; com base nisso, argumenta que o locus de V2 é variável entre as línguas, podendo ser Force ou Fin.…”