“…7 Actualmente são consideradas pelos especialistas em Política Regional outras acepções de inovação. É o caso da inovação social (Moulaert et al, 2007;André e Abreu, 2006), nomeadamente quando se trata de mudança proactiva de atitudes e comportamentos de grupos ou classes sociais -por ex, a mudança de mentalidades quanto ao papel da mulher no mercado de trabalho e à integração nele de cidadãos em risco de exclusão -e da inovação institucional (Kirat e Lung, 1999) Em consequência, os núcleos anteriormente referidos deverão destacar-se no panorama global da competitividade regional pela sua capacidade de reprodução de conhecimento inovador enquanto nós de redes de transferência do conhecimento (Amin e Thrift, 1992), funcionando como palco da "fertilização cruzada" (Lopes, 2001) de conhecimento codificado e tácito graças à sua dotação em agentes produtores e utilizadores de conhecimento novo, relevantes para a criação e difusão de novas ideias, novas técnicas, novos modelos, entre outros. Configuram-se, em suma, como verdadeiros pólos de excelência na investigação aplicada e desenvolvimento experimental, e de empreendedorismo.…”