Inventário faunístico de um fragmento florestal urbano no Semiárido Brasileiro

Abstract

O domínio da caatinga apresenta grande heterogeneidade de paisagem, o que contribui para abundância da fauna que, apesar de se encontrar em ambiente semiárido, apresenta grande diversidade de animais. Este estudo teve como objetivo inventariar as espécies da fauna ocorrentes no Parque municipal Maurício de Oliveira da cidade de Mossoró-RN. A área de estudo está dentro dos limites do parque ecológico urbano, localizada no centro da cidade, no Município de Mossoró no interior do estado do Rio Grande do Norte. Os dados do inventário rápido foram levantados no período de seis meses com coletas semanais. A busca visual deu-se percorrendo trilhas e áreas fora das trilhas do Parque, em horários diversificados. Foi registrado, o tipo de vestígio e quando avistados, o número de indivíduos. Para a constância de ocorrência das espécies foi adotado o índice de Constância (IC). Foi observado um total de 40 espécies de animais, sendo que, o número de espécies ocasionais apresentou um total de 16 espécies, já espécies consideradas acessórias tiveram um registro de 14 espécies e, as espécies constantemente apresentaram um total de 10 espécies. O reflorestamento com espécies frutíferas do bioma deve ser implantadas para que as espécies da fauna silvestre permanecer no ambiente.

Arborização urbana e Educação Ambiental: estudo de caso com o evento “Arboriza Ponta Grossa”

“…A "produção de frutos" (serviço ecossistêmico de provisão), outro benefício destacado pelos participantes do evento, costuma ser uma característica relevante na escolha de espécies para o plantio em quintais, sendo notável a grande procura da comunidade pelas arbóreas frutíferas Cerejeira-do-Rio-Grande (Eugenia involucrata), Jabuticaba (Plinia peruviana), Araçá (Psidium cattleyanum) e Pitanga (Eugenia uniflora), segundo os organizadores do evento. Como já comentado, a implantação de frutíferas no reflorestamento urbano, além de fornecer frutos para as pessoas, é necessária para que espécies da fauna silvestre tenham fontes de alimentos e possam se estabelecer (Silveira et al, 2019), desempenhando, adicionalmente, o controle de pragas e vetores (Lourenço & Biagolini, 2018).…”