Investigação em escala atômica de óxidos multiferróicos Bi1-xLaxFeO3 através da espectroscopia de correlação angular γ-γ perturbada

Abstract

Agradeço primeiramente a Deus, por estar sempre presente em minha vida.Ao Prof. Dr. Artur Wilson Carbonari, pela oportunidade e confiança depositadas em mim para o desenvolvimento deste trabalho. Pelas aulas, dedicação e empenho prestado na minha orientação. Pela ajuda no laboratório e discussões que foram de grande valia para finalizar esta dissertação.À Prof. Dra. Tatiane da Silva Nascimento Sales, por toda ajuda prestada no laboratório, mesmo quando estava atarefada. Por sua colaboração na produção das amostras, por suas contribuições no seminário de área e pelo incentivo que foram essenciais durante todo o trabalho.Ao Prof. Dr. Gabriel Adolfo Cabrera Pasca, pela colaboração, sugestões e discussões deste trabalho, além dos conselhos e aprendizado no laboratório.À Prof. Dra. Cleidilane Sena Costa, pelo incentivo e oportunidade em minha iniciação cientifica durante a graduação, sendo base para minha formação acadêmica.À minha noiva, Josiane Fonseca Pantoja, por todo amor e carinho, mesmo que distante muitas vezes. Por seu apoio incondicional e principalmente pela paciência e compreensão em tantos momentos difíceis que passamos durante a realização deste trabalho.À minha família, em especial a Arline Miranda e Nelson da Silva (in memoriam), pela oportunidade de iniciar a minha vida acadêmica, sou eternamente grato a vocês. Aos amigosWanderson Ferreira e Bruno Corrêa pelo apoio, incentivo e momentos de descontração que foram essenciais e principalmente pela amizade.Agradeço a todos os membros do grupo do Laboratório de Interações Hiperfinas pela colaboração e troca de conhecimento. À Prof. Dra. Larissa Otubo pelas medidas de MEV realizadas no Laboratório de Microscopia e Microanálise (LMM), localizado no Centro de Ciência e Tecnologia de Materiais do IPEN.Ao IPEN, por toda infraestrutura material e técnica prestadas no decorrer deste trabalho.Ao CNPq, pelo suporte financeiro.A todos os amigos e familiares que não foram citados, mas que de alguma maneira fazem parte da minha vida e que contribuíram para o desenvolvimento dessa dissertação.

>p<Síntese de nanopartículas de Ni/Ni>sub<3>/sub<C via decomposição térmica na presença dos pares ligantes oleilamina/ácido oleico e oleilamina/óleo de palmiste: um estudo comparativo através de técnicas de caracterização convencionais e análise local por espectroscopia de correlação angular &gamma; - &gamma; perturbada>/p<

“…Essa perturbação, denominada interação hiperfina promove desdobramentos nos estados degenerados de energia que são domínio da interação quadrupolar elétrica e interação dipolar magnética. Neste sentido, a descrição física da interação hiperfina (𝑯 𝑯𝑭 ) pode ser dada pela hamiltoniana apresentada na equação 1, que é representada em termos de duas componentes, uma magnética ( 𝑯 𝑴 ) e outra elétrica (𝑯 𝑸 ) (76).…”

“…No contexto dos sólidos cristalinos, as interações hiperfinas elétricas estão associadas ao arranjo não simétrico da distribuição de cargas, devido ao grupo pontual da simetria de um cristal, ou a presença de defeitos cristalinos. Dessa forma, considerando um núcleo sonda localizado no interior de um cristal, temos que a distribuição de carga nuclear está sob a influência de um potencial externo gerado pelos elétrons e cargas de átomos vizinhos (75) (76). Assim, a energia de interação eletrostática pode ser descrita seguindo o formalismo clássico (equação 2):…”

“…Ao considerar o exemplo de uma distribuição de cargas simétricas (Figura 6. (a)) com V𝑧𝑧 e դ iguais a 0, os autovalores resultam em energia e podem ser descritos conforme a equação 11 (76).…”

“…Todavia, esse processo apresenta limitações tanto em elaboração, quando em aplicabilidade. Desta forma, a espectroscopia de correlação angular direcional utiliza-se de um núcleo excitado com capacidade de desexcitar-se através da emissão de dois fótons gama sucessivos, possibilitando através desses fótons a obtenção de um padrão anisotrópico de radiação (76).…”

“…Portanto, considerando uma cascata gama 𝛾 1 e 𝛾 2 que passa por um estado energético intermediário com spin I, ao fixar a observação da primeira radiação (𝛾 1 ), é possível selecionar um subconjunto com spins, com mesma direção, obtendo o estado intermediário. Neste contexto a radiação 𝛾 2 emitida por esse subconjunto de núcleos, poderá apresentar um padrão de emissão anisotrópico, e uma correlação angular com a direção de emissão de gama 𝛾 1 (76,80). emissão do fóton (𝛾 2 ) ocorra dentro de um elemento de ângulo sólido 𝑑Ω é descrita conforme a equação 24 (78).…”