O látex vegetal é excretado pelo sistema de defesa da planta, em resposta a estresses. Em certos casos, o látex pode apresentar toxicidade, mas sua utilização é viável, pois seus componentes podem possuir atividades biológicas variadas, como: antibacteriana; antitumoral; antioxidante; antifúngica, anti-inflamatório; larvicida, dentre outras. Diferentes famílias botânicas produzem látex, uma das principais e mais abrangente é a Apocynaceae. Diante dessa abrangência, torna-se necessário a realização de estudos sobre a aplicabilidade do látex. Deste modo, o presente estudo teve como objetivo promover a busca por trabalhos científicos que descrevessem sobre o uso do látex das espécies: Calotropis procera (Aiton) W.T. Aiton; Cryptostegia grandiflora R. Br; Cryptostegia madagascariensis Bojer; Hancornia speciosa Gomes; Himatanthus drasticus Mart.; Allamanda blanchetti A. DC. por meio de uma revisão bibliográfica. Os trabalhos científicos foram selecionados sob critérios de exclusão e inclusão, nas bases de dados: “Periódicos CAPES”, “Science Direct”, “Scielo”, “PubMed”,”Google Scholar” e “SciFinder” sob um intervalo de tempo de 37 anos (1984-2021), sendo utilizados trabalhos nos idiomas: inglês e português. Os resultados apontam que o látex das espécies, podem atuar como: antimicrobiano, anti-helmíntico, antitumoral, anticâncer, anti-inflamatório, quimioterapêutico, larvicida, inseticida, dentre outras atividades. Conclui-se que, o látex vegetal é uma fonte promissora para a síntese de fármacos, repelentes, cosméticos, e pode estimular pesquisas que visem a extração consciente de recursos naturais.