“…Segundo Xuan e Teschke (2015), 5,6-Dehidrokawain (DK) e dihidro-5,6dehidrokawain (DDK) (Figura 1) são os principais constituintes de AZ sendo os responsáveis pelas propriedades terapêuticas da espécie (XUAN e TESCHKE, 2015). No entanto, existem outros compostos como Kaempferol-3-O-β-D-glucuronide (KOG), labdadieno, 2,5-bis(1E, 3E, 5E)-6-metoxihexa-1,3,5-trien-1-il)-2,5-di-hidrofurano (MTD), (E)-2,2,3,3-tetrametil-8-metileno-7-(oct-6en-1-il) octa-hidro-1H-quinolizina(TMOQ), pinostrobina (PTB), (E)-5-metoxi-8-(4-metoxi-2-oxo-2Hpiran-6-il)-7-fenil-1-estiril-2oxabiciclo[4.2.0]oct-4-en-3-1 (AS-2), tepinen-4-ol, 1,8-cineol e γ-cadinol, hispidina (H) e seus derivados (H1-H3) que também foram avaliados como possíveis compostos ativos para as atividades da AZ na última década (Figura 1) (NGUYEN et al, 2014;MENDES et al, 2015; TAIRA; NGUYEN e TAWATA, 2017; ROMAN JUNIOR et al, 2017;SHAHINOZZAMAN et al, 2018 (BEVILAQUA et al, 2016). Mas apesar dos avanços quanto a ação dos derivados da AZ, é importante destacar a necessidade de mais estudos para confirmar quais os possíveis transportadores e receptores envolvidos no seu efeito antidepressivo e ansiolítico e elucidar seus respectivos mecanismos de ação.…”