Although the value of agroforests for biodiversity conservation has been frequently highlighted, little is known about the susceptibility of this production system to biological invasions. Drawing on a camera-trap dataset obtained in 39 sites in an agroforestry mosaic in southern Bahia, Brazil, we investigated whether the conversion of native forests into agroforests and management intensification in agroforests favor the invasion by the most common carnivore worldwide, the domestic dog. We also examined whether domestic dog invasion is more associated with human activity in agroforests than in native forests. While the number of invading dogs was higher in agroforests than in native forests (11 compared to 7 dogs per site), management intensification in agroforests led to a higher mean number of visits per dog. In both habitats (not only agroforests) visits by domestic dogs tended to be concentrated on times of the day (around midday) and days of the week (Monday to Saturday) when there is greater human activity. Despite being permeable to native species, agroforests may act as sink or trap areas given their higher susceptibility to invasion, potentially limiting the value of this production system for biodiversity conservation. Moreover, local management intensification, which has been expanding worldwide, increases the intensity of such invasions, further decreasing the value of agroforests. The value of agroforestry mosaics for conservation thus depends on the management of invasive species and at least in the case of dogs, one of the most common and widely distributed invasive species, this management should focus on the habits and behavior of humans.Keywords: alien species; Atlantic forest; Canis familiaris; land-sharing strategies; wildlife-friendly agriculture.
ResumoEmbora o valor das agroflorestas para a conservação da biodiversidade tenha sido freqüentemente destacado, pouco se sabe sobre a suscetibilidade deste sistema de produção à invasão biológica. A partir de um banco de dados obtido através de amostragem com armadilhas fotográficas em 39 sítios de um mosaico agroflorestal no Sul da Bahia, Brasil, nós investigamos se a conversão de florestas nativas em agroflorestas e a intensificação do manejo das agroflorestas favorecem a invasão pelo carnívoro mais comum no mundo, o cachorro doméstico. Nós também verificamos se a invasão por cachorros domésticos está mais associada à atividade humana nas agroflorestas do que nas florestas nativas. Enquanto o número de cães invasores foi maior nas agroflorestas do que nas florestas nativas (11 contra 7 cachorros por sítio), a intensificação do manejo das agroflorestas levou a um maior número médio de visitas por cachorro. Nos dois habitats (não apenas nas agroflorestas), as visitas de cachorros tenderam a se concentrar nos horários do dia (próximo ao meio dia) e nos dias da semana (segunda a sábado) em que existe maior atividade humana. Embora permeáveis às espécies nativas, as agroflorestas podem atuar como áreas sumidouro dada sua maior suscetibilidad...