A gestão de risco na atividade de crédito é imprescindível para assegurar a continuidade e o desempenho econômico-financeiro do empreendimento. Nas cooperativas de crédito a atenção a este risco permite a redução de perdas, além da cobrança de juros e taxas menores (AHLIN;LIN;MAIO, 2010). O estudo objetiva estabelecer o limite do risco positivo ao crescimento das atividades de crédito de cooperativas de crédito. A Teoria de Finanças consubstancia a pesquisa, com a determinação do risco positivo decorrente do resultado maior do que o projetado, pelo risco natural, nas atividades realizadas (KALDOR, 1939). Analisou-se uma amostra de 10 cooperativas de crédito com dados do período de 2001 a 2010. O modelo de Verhulst ( 1845) foi utilizado para estabelecimento do risco natural e do limite de risco positivo das cooperativas de crédito. A análise dos dados mostra, nas condições atuais, o intervalo de crescimento com a otimização pelo risco positivo evidencia uma faixa em que as cooperativas podem ampliar o desempenho na atividade de crédito. Conclui-se que o limite de risco positivo determinou o grau de desenvolvimento possível, mantendo-se o desempenho equilibrado, foi possível estabelecer os parâmetros atuais e de desempenho para as cooperativas de crédito, com observação de que ao ultrapassarem este limite, as cooperativas entram em ambiente turbulento, que contribui para o estabelecimento das metas institucionais, de forma equalizada da atividade de crédito nas cooperativas de crédito.