“…A exequibilidade desse tipo de mensuração já foi demonstrada(SETO et al, 1992;MOGA;BENGSTON, 2010;GRONOWICZ et al, 2016;RUBIK;JABS, 2017). Por isso, estudos experimentais como o nosso têm relevância na busca pela elucidação dos mecanismos subjacentes aos efeitos biológicos das terapias de biocampo, visto que estudos pré-clínicos empregando organismos não humanos aparentemente possibilitam tanto o foco nos efeitos físicos propriamente ditos das terapias de biocampo quanto a exclusão da influência de eventuais variáveis psicológicas.Essa possibilidade é importante na pesquisa sobre a base fisiológica do biocampo porque grande parte do meio acadêmico ainda considera que a eficácia das terapias de biocampo se deve apenas ao efeito placebo e não a uma influência física genuína(GRONOWICZ et al, 2015).As questões da intersubjetividade experimentador-participante e da influência do estado emocional do experimentador na aplicação de terapias de biocampo envolvendo imposição de mãos devem ser levadas em consideração ao se comparar os resultados experimentais envolvendo vegetais com os achados clínicos(OLIVEIRA et al, 2017).A pretensa neutralidade do experimentador em estudos de TIMATQ com vegetais é improvável em estudos envolvendo seres humanos, pois há evidências que sugerem que a eficácia dessa terapia de biocampo estaria associada à atitude de quem a está aplicando em relação a quem está recebendo a aplicação(GORDON, 2006;LOPES et al, 2018). Sugere-se, portanto, a realização de novos estudos experimentais que avaliem a influência do estado emocional do aplicador sobre a eficácia aplicação de TIMATQ em seres humanos.…”