Lire Quino
DOI: 10.4000/books.pufr.7465
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Itinéraire d’un humoriste chéri de la presse

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“…Informados pela renovação do humor gráfico que se dera a partir dos anos 1950 através de nomes como do romeno Saul Steinberg, do brasileiro Millôr Fernandes e do argentino Oski, entre outros, assumia-se que o cartunista, a princípio, seria aquele que trabalharia com temas mais adultos, não precisaria repetir-se estilisticamente e tampouco seria refém de um personagem, seja ele de sua autoria ou não. Assim sendo, quando todos se queixavam do cansativo trabalho de sequencialização dos quadrinhos, pareciam estar discursivamente deixando para o não dito o que realmente os perturbava, pois mesmo Quino, ao aposentar Mafalda e se consagrar enquanto cartunista, não deixou de produzir cartuns com mais de um quadro -logo, quadrinhos ou historietas -sendo este um componente que confere especificidade à sua poética desenhada (Latxague, 2016). O problema, então, era muito menos formal do que estrutural.…”
Section: Iremosunclassified
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“…Informados pela renovação do humor gráfico que se dera a partir dos anos 1950 através de nomes como do romeno Saul Steinberg, do brasileiro Millôr Fernandes e do argentino Oski, entre outros, assumia-se que o cartunista, a princípio, seria aquele que trabalharia com temas mais adultos, não precisaria repetir-se estilisticamente e tampouco seria refém de um personagem, seja ele de sua autoria ou não. Assim sendo, quando todos se queixavam do cansativo trabalho de sequencialização dos quadrinhos, pareciam estar discursivamente deixando para o não dito o que realmente os perturbava, pois mesmo Quino, ao aposentar Mafalda e se consagrar enquanto cartunista, não deixou de produzir cartuns com mais de um quadro -logo, quadrinhos ou historietas -sendo este um componente que confere especificidade à sua poética desenhada (Latxague, 2016). O problema, então, era muito menos formal do que estrutural.…”
Section: Iremosunclassified
“…Sob a conivência de Quino, O Pasquim estabelecia demarcações e fronteiras sobre o território gráfico traçado por Quino ao longo de sua carreira artística. À poética das formas breves em Quino, forjada a partir dos trânsitos visuais envolvendo o cartum, a ilustração e os quadrinhos(Latxague, 2016), observa-se uma leitura de Quino que ressaltava sua filiação a uma perspectiva do humor gráfico que o jornal brasileiro pretendia afirmar, ao explorar a linguagem visual sem perder de vista o humor político. Ao estabelecerem tal leitura sobre a obra de Quino, os artistas reforçavam o lugar de O Pasquim enquanto um jornal de resistência a um só tempo crítico e bem humorado, ainda que às custas do silenciamento de uma personagem feminina, associada a uma estética como os quadrinhos, tida como "inferior".…”
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