A pandemia da COVID-19 trouxe mudanças no cotidiano em todo o mundo, o isolamento e o distanciamento social aumentaram a busca por informações em redes sociais e meios de comunicação. As fake news geraram confusão e insegurança. Nesse contexto, cientistas, profissionais e estudantes da saúde desempenham um papel importante no esclarecimento de dúvidas da população. Para avaliar o conhecimento de estudantes do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão em relação à pandemia da COVID-19, foi aplicado um questionário eletrônico abordando fatos e fake news. Verificamos que 90,8% afirmaram que as fake news podem ter contribuído para aumentar a transmissão do vírus SARS-COV2. Jornais televisivos, sites de notícias e artigos científicos foram os meios usados, com 81.8%, 72.7% e 68.2%, respectivamente e 40% usaram redes sociais. Os estudantes consideraram fake news: 86.4% a hipótese de que o vírus possa ter sido criado em laboratório,100% que o vírus possa ser resultante da influência eletromagnética da rede de dados, 95.5% que o uso de termômetros infravermelhos cause danos cerebrais,100% que drogas como a Cloroquina, Ivermectina e Azitromicina possam ser utilizadas tanto para prevenção como para o tratamento e 100% de que quem já teve COVID-19 não precisa ser vacinado. Como intervenção, foi realizada uma palestra online, identificando os pontos prejudiciais e susceptíveis de divulgações falsas, seguida de questionário pós-intervenção. Constatamos que 100% dos estudantes responderam ser capazes de diferenciar fake news de informações verdadeiras, evidenciando a importância de fontes confiáveis e a transmissão de orientações verdadeiras à população.