Objetivo: Analisar os gastos com insulinas análogas de ação rápida e longa, no município de Belém/PA, no ano de 2016. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo de farmacoeconomia, relacionado aos custos de insulinas análogas. A pesquisa foi realizada na Secretária Municipal de Saúde de um município do estado do Pará, por meio da análise das notas de empenho referentes à aquisição de insulinas análogas no ano de 2016. Os dados foram tabulados no Microsoft® Excel 2010, no qual também foram geradas tabelas e gráficos para melhor interpretação das informações coletadas. A presente pesquisa não envolveu a participação de seres humanos e nem a utilização de dados secundários, por isso não houve a necessidade de submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Resultados: Durante o ano de 2016, foram disponibilizadas 15 variedades de apresentação de análogos de insulinas. Neste ano, foram realizadas 10 compras de insulinas comprovadas por meio de empenho, resultando num total de 30.450 frascos de insulina, que gerou uma despesa extra de R$ 1.857.778,00 ao município. Em relação à quantidade comprada e ao custo de cada insulina análoga, a insulina Glargina liderou o ranking em ambas as variáveis, obtendo 12.650 frascos comprados e custo total de R$ 967.970,00. Conclusão: Mesmo com a recente inclusão nas listas-padrão de algumas insulinas análogas que devem ser disponibilizadas pelo Sistema único de Saúde (SUS), essa ação ainda não ocorre de maneira efetiva no território brasileiro, evidenciado pelos gastos significativos com a compra de insulinas análogas por meio de judicialização.