IntroduçãoO sucesso das restaurações de resina composta está associado, dentre outros fatores, à escolha adequada do material restaurador [1][2][3] . A resina escolhida deve apresentar opções de cores, facilidade de manipulação e de polimento, e adequadas propriedades mecânicas. Esse último fator é dependente do tipo de monômero resinoso utilizado 4,5 , da quantidade, do tipo de carga 6,7 , e do processo de polimerização 8,9 que deve proporcionar alto grau de conversão 10,11 , permitindo que a estrutura polimérica formada apresente uma adequada quantidade de ligações cruzadas 12,13 . A partir do desenvolvimento do monômero resinoso Bis-GMA (Bis-Fenol A di-Glicidil Metacrilato) por Bowen na década de 1960, foi possível a incorporação de carga aos compósitos odontológicos. Com isso houve grande avanço no desenvolvimento desses materiais e crescente aumento na sua utilização 14 . Diversos avanços foram realizados desde então, tanto na alteração dos monômeros como no desenvolvimento de cargas cada vez menores [14][15] . Das cargas de quartzo de grande tamanho utilizadas nos primeiros compósitos comerciais, evoluiu-se para cargas de tamanho nanométrico em resinas compostas atuais, melhorando a distribuição e a