“…O perfil sociodemográfico das mulheres avaliadas nos estudos mencionados anteriormente, com o objetivo de comparação das frequências em que há informação sobre analgesia farmacológica, é análogo ao que foi observado no presente trabalho: jovens, casadas, com nível médio de instrução, sem ocupação remunerada e baixa renda. De acordo com o padrão de prática de cuidados obstétricos nos países onde foram realizados os referidos estudos (Workie et al, 2021;Nabukenya et al, 2015;Prakash et al, 2017;Naithani et al, 2011), o fornecimento de suporte físico e psicológico e o uso de medidas farmacológicas e não farmacológicas durante o trabalho de parto vaginal são tidos como competências críticas essenciais do cuidado, porém sua prática real é considerada insatisfatória (Kayiga et al, 2016;Austin et al, 2015;Nair & Panda, 2011). O perfil sociodemográfico da nossa amostra também é semelhante ao de pesquisas realizadas no Brasil, em maternidades do interior do estado de São Paulo, com o objetivo de avaliar o conhecimento de puérperas com relação aos métodos não farmacológicos de alívio da dor do parto (Almeida et al, 2015), assim como em maternidades públicas de Maceió, Alagoas, Nordeste do Brasil (Kassar et al, 2006), em unidades básicas de saúde do interior do Rio Grande do Sul (Weidle et al, 2014) e de Brasília-DF (Tostes & Seidl, 2016) e maternidade pública de São Luiz, Maranhão (Mandarino et al, 2009).…”