Decorridos pouco mais que uma década da criação da Rede Lusófona e da realização regular dos encontros e Congressos lusos, sob o pano de fundo da Educação Ambiental nos oito territórios e regiões que compõe a comunidade lusófona, eis que aproveitamos deste momento para um olhar retrospetivo dos percorridos históricos dos congressos lusófonos, que aconteceu durante as II Xornadas Internacionais de Educación Ambiental do Centro de Extensión Universitaria e Divulgación Ambiental de Galicia - CEIDA, em abril de 2018, no Castelo de Santa Cruz em Liáns, Oleiros, A Coruña. Sobrevoando sobre essa década decorrida da realização do primeiro congresso de Santiago de Compostela, seguidos dos de, Cuiabá, Murtosa e ilha do Príncipe, bem como a institucionalização dos encontros lusófonos regulares, em vários palcos de territórios lusos, com algum distanciamento pelo tempo percorrido, podemos afirmar que estes encontros trouxeram à comunidade um momento único de partilha, pondo a tónica na importância do debate cultural e no fortalecimento da Educação Ambiental, no cruzamento de diálogos entre os diferentes atores, conceitos e métodos, conhecimento das inúmeras experiências, vivências e políticas públicas. Passou-se em revista nestes encontros, o Estado geral das Artes, fez-se uma radiografia das verdadeiras identidades que pulsam e sobrevivem nestes territórios lusófonos dando voz aos diferentes grupos sociais para a construção de uma política social inclusiva do ponto de vista ecológico. Na atual conjuntura, tendo em conta os novos desafios e questionamentos que a nossa sociedade enfrenta, urge agora traçar novos rumos para que de forma firme e determinado se possa posicionar e travar o status quo, com uma estratégia Glocal (contração do global e do local), fortalecida em uníssono como o único caminho para juntos, enfrentarmos e vencermos as atuais adversidades que a sociedade se nos interpela no atual cenário global.