Objetivou-se avaliar a influência de diferentes quantidades de cobertura vegetal morta sobre a temperatura e a umidade do solo cultivado com milho, em Tangará da Serra, MT. O experimento foi realizado no ano de 2016, na área experimental da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Analisou-se a resposta da temperatura do solo em clima tropical com estação seca no inverno (Aw segundo Köppen), em um Latossolo Vermelho distroférrico na região sudoeste do estado de Mato Grosso. Foram avaliados três tratamentos com duas repetições, sendo: sem cobertura vegetal; cobertura com 4 t ha-1 de massa seca de braquiária e cobertura com 8 t ha-1 de massa seca de braquiária. A temperatura foi monitorada através de sensores termopar do tipo K, instalados nas profundidades de 5-10 e 20-25 cm e para a umidade utilizou-se sondas de reflectometria no domínio do tempo (TDR), instalados a 30 cm de profundidade. A temperatura do solo foi reduzida com o uso da palhada de braquiária, principalmente na fase inicial de desenvolvimento da planta. As maiores variações na temperatura ocorreram na profundidade de 5-10 cm. O solo coberto com 8 t ha-1 reduziu a temperatura máxima do solo em até 2,9 ºC, além disso, a cobertura do solo proporcionou a redução da amplitude térmica no solo de 5,3 e 5,8 ºC, com 4 e 8 t ha-1 , respectivamente. A umidade do solo foi maior no cultivo de milho com cobertura de 8 t ha-1 de braquiária. Palavras-chave adicionais: amplitude térmica; reflectometria no domínio do tempo; termopar; Zea mays L.