“…Cientes do desafio de tratar um resíduo líquido que apresenta composição química de alta complexidade como o lixiviado de aterro sanitário, países da União Europeia e outros países desenvolvidos como Estados Unidos, Japão e Dinamarca tem entendido que o aterro sanitário é a última opção na ordem de hierarquia na gestão dos resíduos sólidos urbanos, sendo enviado para ele apenas os rejeitos, o que aumentaria significantemente sua vida útil e diminuiria o volume de lixiviado produzido, evitando assim sua migração através de solos e subsolos diminuindo a possibilidade de contaminação de águas superficiais e subterrâneas (IYAMU et al, 2020;SAUVE et al, 2020;WANG et al, 2020;NJUKO et al, 2019;CHENG et at., 2020) As tecnologias utilizadas no tratamento do lixiviado variam com base em vários fatores, dentre eles, os mais importantes são a composição química do lixiviado e idade do aterro (CHENG et al, 2020), processos físicos, químicos e biológicos podem ser utilizados, mas é importante salientar, que inevitavelmente o lixiviado de um mesmo aterro vai necessitar de diferentes tipos tecnologias ou tratamentos conjugados, visto que suas características mudam drasticamente com o passar do tempo (CASSANO et al, 2011;L-GOHARY et al, 2016;MIAO et al, 2019;AKKAYAA et al, 2020).…”