“…19 ,20 O consenso dessas publicações revela que os fatores que apresentam associação com a evolução dos doentes são: profundidade de infiltração do tumor na parede intestinal, o comprometimento linfonodal, a presença de metástases e a graduação histológica da neoplasia. 18,19 Entretanto, as tentativas de avaliação prognóstica baseadas puramente em aspectos morfológicos, apresentam a grave limitação de restringirem-se à observação de um registro microscó-pico momentâneo da morfologia tumoral, não fornecendo informações sobre o real comportamento biológico do tumor, o qual se encontra relacionado a mecanismos intrínsecos de funcionamento das células componentes daquele tecido. 19 Recentemente, com a melhor compreensão das alterações genéticas envolvidas na carcinogênese colorretal, a pesquisa de instabilidades de cromossomos e genes, bem como as alterações da expressão tecidual de proteínas por eles codificadas vêm tornando atraente a possibilidade do emprego de fatores funcionais como variáveis potencialmente válidas para a melhor compreensão do prognóstico do CCR.…”