Large-extension osteosarcoma with involvement of multiple maxillofacial structures: a rare case report

Abstract

Background: Osteosarcoma is a malignant neoplasm that occurs most often in long bones, with the head and neck region being rarely affected, accounting for less than 1% of all cancers in this region. Objective: To report a rare case of a large-extension osteosarcoma with emphasis on its clinical and diagnostic aspects. Case presentation: A 43-year-old woman presenting an intraoral exophytic lesion with involvement of other maxillofacial structures, such as nostril, zygoma and orbit. Despite the initial clinical diagnosis of actinomycosis, an incisional biopsy confirmed the histopathological diagnosis of osteosarcoma, showing a wide morphological variety. Conclusion: This case highlights the importance of clinical and histopathological findings for the correct diagnosis of osteosarcoma. Moreover, it shows that, although surgical resection is the primary treatment for this neoplasia, depending on the extent of the tumor and its proximity to vital anatomical structures, the most appropriate conduct is not always feasible.

Tumores malignos em região de cabeça e pescoço no público infanto-juvenil

“…Compreende uma condição rara, que atinge de forma frequente a metáfise de ossos longos. Em região de cabeça e pescoço, acomete mais a mandíbula em relação à maxila 10,19,20 . Antes do diagnóstico, cerca de 90% dos pacientes infantojuvenis relatam dor e inchaços locais constantes ou associados a esforços 21 , pois na puberdade há um maior crescimento dos ossos longos, o que torna também esta neoplasia mais frequente nas décadas iniciais de vida 19,21 .…”

Osteossarcoma oral: uma revisão da literatura

“…Essa doença afeta mais o sexo masculino, ocorrendo de 1,5 a 2,1 que em mulheres. Ainda não se sabe o motivo da maior incidência advir no gênero masculino, mas pode estar associado a alterações hormonais na puberdade e a um metabolismo celular maior para a formação óssea (osteogênese) nos homens, que em geral tem uma estatura mais alta e um período mais longo de crescimento do esqueleto, aumentando a viabilidade de se ter erros na replicação dos osteoblastos e consequentemente o surgimento da neoplasia (Cavalcante, 2021;Gonçalo, et al 2020;Regezi, et al 2008).…”

“…Os osteossarcomas da mandíbula têm reação diferente dos outros sítios, com menos metástases, mesmo sendo frequente. Alguns autores relatam edema, dormência e dor intermitente em decorrência de exodontia de terceiros molares que pode estar associado também ao osteossarcoma (Almeida, et al, 2020;Gonçalo, et al 2020;Kalburge, et al, 2017;Regezi, et al 2008).…”

“…É definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma neoplasia maligna óssea. A maioria dos estudos expõe que a mandíbula é mais comumente presumida do que a maxila, surgindo em regiões de sínfise, ângulo da mandíbula, ramo e na articulação temporomandibular (Gonçalo, et al 2020;Neville, et al 2016;Regezi, et al 2008;Ribeiro, 2010;Soares, et al, 2005;Valente, et al 2011).…”

“…Tal neoplasia apresenta-se clinicamente com aumento de volume e dor localizada, tendo como base o diagnóstico radiográfico e histopatológico, decorrente do tratamento envolvendo uma combinação de cirurgia, quimioterapia e radioterapia. O fator prognóstico mais significativo é a possibilidade de ressecção cirúrgica completa inicial, resultando em uma taxa de sobrevida superior a 80% em comparação a taxa de sobrevida de 25% de cirurgias locais ou conservadoras (Gonçalo, et al 2020;Neville, et al 2016;Regezi, et al 2008).…”