Atualmente, existem preocupações sobre o ensino e a aprendizagem das ciências e da física especificamente. Diante do exposto, é necessário e importante, uma correta aplicação didática e o reconhecimento do componente afetivo e emocional, como elementos da saúde na sala de aula de ciências. Da mesma forma, do ponto de vista da saúde, emoções e afetos, afetam o processo de formação. Essa relação na sala de aula surge porque o componente afetivo está relacionado à compreensão acadêmica, principalmente em questões de conhecimento científico, em que as valências positivas e/ou negativas em professores e alunos afetam os níveis e comportamentos de aprendizagem da ciência. Por isso, na Universidade Surcolombiana, especificamente no Bacharelado em Ciências Naturais e Educação Ambiental, cujo objetivo é a formação inicial de professores, é retomada a dimensão afetivo-emocional da Educação em Saúde, avaliando sua influência nos processos de ensino e aprendizagem da ciência. Portanto, foi realizada uma análise documental para reconhecer as categorias discursivas de 25 produções acadêmicas em torno do ensino de ciências e ensino afetivo. Assim, foram construídos Resumos Analíticos Educacionais para cada texto revisado, sob uma abordagem qualitativa. Destaca-se, portanto, o reconhecimento de quatro categorias, que abordam a dimensão afetiva (emoções) com a prática de professores, a formação de professores e alunos. Por outro lado, é registrada uma categoria onde e incluem as propostas no ensino afetivo no ensino de ciências. Portanto, pode-se estabelecer que a maioria dos estudos leva em consideração as implicações da dimensão afetiva no processo de aprendizagem da física. Nestas referências, destacam-se elementos como comprometimento, interesse, motivação e participação dos alunos em suas atividades de aprendizagem. No entanto, existem poucos estudos que compilam as experiências de formação de professores e como sua saúde afetivo-emocional muda ao longo do tempo e a conquista de seu desenvolvimento profissional.