AgradecimentosObrigado a todos que de alguma forma contribuíram para a execução e finalização deste trabalho.A meus pais, pelos ensinamentos e valores e pelo apoio incondicional em todos os aspectos da minha vida. Pela educação pautada em ética e caráter. Principalmente por me ensinarem a ser uma pessoa transparente comigo mesmo e com os outros. Aos meus irmãos, meus grandes amigos e parceiros, por me fazerem sentir como o irmão mais novo às vezes.Ao Professor Affonso Brod, pela acolhida, orientação, amizade e hospitalidade, desde os tempos de iniciação científica. Por proporcionar a mim e a outros alunos e profissionais a oportunidade de pertencer a um grupo de pesquisa tão prolífico e estimulante quanto o GRAMA. À Tereza Cristina Junqueira-Brod, pela amizade e por me ensinar a importância do método cientifico. Por me inspirar a ver a beleza nos processos geológicos, independentemente de sua origem. A ambos, por constituírem minha segunda família: minha família científica.À Vale Exploração pelo acesso às amostras e em especial à equipe de campo do projeto ETR-Salitre (Ingrid Brandão, Denise Rocha, Luiz Carlos Domingues, Luciana Melo e Reginaldo Cardoso) pelas discussões e apoio. Obrigado também à equipe do Centro de Desenvolvimento Mineral em Santa Luzia, principalmente Ângela Avelar, Renata Paula, Geraldo de Pádua e Jeová Souza, pelo suporte e acesso aos equipamentos, laboratórios e preparação de lâminas.
Agradeço especialmente à equipe de planejamento estratégico da Exploração GlobalVale: Alysson Rajão, Juliana Faria, Patrícia Coutinho e Aline Matozinhos. Pela amizade, companheirismo, suporte e paciência durante minha ausência para a execução deste trabalho. E por fim agradeço minhas mentoras, chefes, musas e parceiras: Jéssica Beatriz Carvalho e Elisabeth Fonseca. Pela inspiração, amizade, cumplicidade e por todas as conversas e discussões técnicas. Mas principalmente, obrigado pela acolhida. E por me deixarem fazer parte de suas equipes.
ResumoO complexo alcalino-carbonatítico de Salitre I, II e III, na Província Ígnea do Alto Paranaíba (APIP), é composto por múltiplas intrusões onde predominam bebedouritos, com diques anelares de carbonatitos e foscoritos subordinados. Sobre o complexo se desenvolveu um espesso manto de intemperismo que alterou a rocha original e propiciou a remobilização e concentração de fosfato, titânio e elementos terras raras (ETR) em teores econômicos. A partir de sondagem exploratória sobre a porção bebedourítica do complexo de Salitre I, o horizonte de alteração intempérica do depósito e a mineralogia associada à mineralização secundária são descritos em detalhe.O perfil de intemperismo de Salitre I, como em outros depósitos da APIP, pode ser dividido em rocha fresca, rocha alterada, isalterita e aloterita, a partir de observações macroscópicas e de campo. Neste trabalho a designação rocha fresca indica rocha não intemperizada, independentemente da existência ou não de alteração metassomática prévia.Estudos mineralógicos e texturais em lâminas delgadas polidas obtidos por microscop...