FR. Cet article porte sur les usages des plateformes de réseaux socionumériques par des jeunes pousses indépendantes de l’information journalistique, en se focalisant sur les tactiques de diffusion et d’utilisation de ces acteurs par de « petits » médias québécois, situés en marge des champs journalistiques et médiatiques. S’appuyant sur une étude de cas de 19 publications indépendantes québécoises nées entre 1995 et le milieu des années 2010, la recherche fait appel à un matériel empirique qui combine une veille médiatique des activités des différents projets, une analyse documentaire des publications et de leurs discours entrepreneuriaux, ainsi que sur des entrevues semi-dirigées avec les acteurs impliqués L’analyse montre que ce type d’acteurs doit composer avec des enjeux socioéconomiques et culturels qui sont propres à ceux d’un petit marché de l’information. De plus, la relation avec ces acteurs de plateforme se pose de manière spécifique pour des organisations qui produisent et diffusent de l’information de manière artisanale et dont les stratégies et modèles d’affaires évoluent en fonction de leurs ressources et des impératifs journalistiques et entrepreneuriaux immédiats. Pour ces acteurs, la situation de dépendance dépasse alors le cadre des activités de diffusion pour toucher à la fois les pratiques journalistiques et entrepreneuriales pour le projet dans son ensemble (création d’une niche journalistique mais aussi faire paraître l’entreprise au sein de l’offre et du paysage médiatique) mais également l’ensemble des activités de diffusion, de promotion et de marketing des articles ou des parutions à proprement parler. Dans ce cadre, en fonction du moment où elles sont mobilisées par les journalistes et les entrepreneurs, les plateformes de réseaux socionumériques pourront servir simultanément ou successivement à faire connaître les projets aux lecteurs, à établir leur légitimité auprès des autres journalistes et du public, ou encore de constituer des communautés autour de chacun des projets éditoriaux.
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EN. This paper addresses dissemination and other uses of online social network platforms by independent news start-ups, typically “small” Quebec media located at the fringes of journalistic and media fields. Based on a case study of 19 independent Quebec publications founded between 1995 and mid-2010, the research uses empirical data including media monitoring of the activities of the various ventures, a documentary analysis of the publications and their entrepreneurial discourse, and semi-directed interviews with stakeholders. The study shows that these small start-ups face socio-economic and cultural issues that are typical of small news markets. Moreover, their relationship with these platforms is characteristic of organizations that produce and disseminate news on a small-scale and whose strategies and business models are shaped by their resources and immediate journalistic and entrepreneurial imperatives. For these actors, dependency goes beyond dissemination; it affects their journalistic and entrepreneurial practices as a whole (creation of a journalistic niche but also making the company visible within the media coverage and landscape), including the dissemination, promotion and marketing activities of the articles or publications themselves. Within this context, depending on when they are mobilized by journalists and entrepreneurs, online social network platforms may be used simultaneously or successively to make publishers known to readers, to establish their legitimacy among other journalists and the public, or to build communities around each of the publications.
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PT. Este artigo aborda a disseminação e outros usos das plataformas de redes sociais online por empresas de notícias independentes, tipicamente “pequenas” mídias do Quebec localizadas à margem dos campos jornalísticos e da mídia. Com base em um estudo de caso de 19 publicações independentes do Quebec, fundadas entre 1995 e meados de 2010, a pesquisa utiliza dados empíricos, incluindo monitoramento de mídia das atividades dos vários empreendimentos, uma análise documental das publicações e seu discurso empreendedor e entrevistas semi-dirigidas com as partes interessadas. O estudo mostra que essas pequenas empresas iniciantes enfrentam questões socioeconômicas e culturais típicas de pequenos mercados de notícias. Além disso, seu relacionamento com essas plataformas é característico de organizações que produzem e divulgam notícias em pequena escala e cujas estratégias e modelos de negócios são moldados por seus recursos e imperativos jornalísticos e empresariais imediatos. Para esses atores, a dependência vai além da disseminação; afeta suas práticas jornalísticas e empreendedoras como um todo (criação de um nicho jornalístico, mas também tornando a empresa visível dentro da cobertura e do cenário da mídia), incluindo as atividades de divulgação, promoção e marketing dos próprios artigos ou publicações. Nesse contexto, dependendo de quando são mobilizadas por jornalistas e empresários, as plataformas de redes sociais on-line podem ser usadas simultânea ou sucessivamente para divulgar os projetos aos leitores, para estabelecer sua legitimidade entre outros jornalistas e o público ou para construir comunidades em torno de cada um dos projetos editoriais.
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