Introdução: As metodologias ativas de ensino, dentre as quais a simulação, podem contribuir para a formação de profissionais competentes. Objetivo: Analisar a percepção dos acadêmicos de enfermagem de uma universidade pública do sul de Minas Gerais sobre as atividades práticas simuladas em casos clínicos de emergência. Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo, exploratório e analítico. Foi desenvolvido com discentes do curso de enfermagem que tiveram a simulação como método avaliativo. Os dados foram coletados por entrevistas com roteiro semiestruturado e para organização e análise dos dados utilizou-se a Análise Temática. Resultados: Da análise temática foi possível construir um tema central - percepção dos estudantes de enfermagem: uma visão ambígua e os subtemas: aspectos positivos da simulação, aspectos negativos da simulação, e contexto da simulação: críticas ao método e currículo. Apreende-se que a percepção dos alunos de enfermagem sobre a simulação é ambígua. Pode oportunizar o desenvolvimento de competências para as emergências, por outro, pode causar ansiedade, medo, insegurança, o que pode dificultar o aprendizado. Conclusão: A simulação no ensino de enfermagem pode contribuir no processo de formação do profissional, na melhoria do aprendizado e na qualidade do cuidado, e relaciona-se ao modo como ela se insere no projeto de curso.Palavras-chave: enfermagem, educação, simulação, emergências.