Leaf extracts of Casearia sylvestris and Casearia decandra affect growth and production of ligninolytic enzymes in wood decay basidiomycetes

Abstract

-(Leaf extracts of Casearia sylvestris and Casearia decandra affect growth and production of ligninolytic enzymes in wood decay basidiomycetes). White-rot basidiomycetes are able to deteriorate wood products and be pathogenic to living trees, requiring, thus requiring control. The tropical flora is an important source of eco-friendly antifungal compounds; however, the knowledge on how leaf extracts affect the fungal physiology is limited. Therefore, in the present work we investigated the influence of ethanolic leaf extracts of Casearia sylvestris and C. decandra at 0.1 mg mL -1 on the production of ligninolytic enzymes by Trametes villosa, Ganoderma australe and Pycnoporus sanguineus. Overall, the extracts inhibited the mycelial growth and the production of biomass. Additionally, C. sylvestris extract reduced the production of manganese peroxidase and laccase; however, the exposure to C. decandra extract resulted in variable responses. Therefore, enzymes related to lignin degradation are potential targets to control wood decay fungi by plant bioactive compounds, as their ability to colonize the substrate may be impaired. Keywords: antimicrobial, biodeterioration, lignin, phytopathogen, white rot RESUMO -(Extratos foliares de Casearia sylvestris e Casearia decandra afetam crescimento e produção de enzimas ligninolíticas em basidiomicetos deterioradores de madeira). Basidiomicetos de podridão branca são capazes de deteriorar madeira e atuar como patógenos de árvores. A flora tropical é uma importante fonte de compostos antifúngicos ecologicamente seguros, entretanto, o conhecimento de como extratos vegetais afetam a fisiologia fúngica é limitado. Portanto, neste trabalho foi investigada a influência de extratos etanólicos de folhas de Casearia sylvestris e C. decandra, na concentração de 0,1 mg mL -1 , sobre a produção de enzimas ligninolíticas por Trametes villosa, Ganoderma australe e Pycnoporus sanguineus. De modo geral, os extratos inibiram o crescimento micelial e a produção de biomassa. Além disso, o extrato de C. sylvestris reduziu a produção de manganês peroxidase e lacase, porém as respostas ao extrato de C. decandra foram variáveis. Deste modo, enzimas envolvidas na degradação da lignina são alvos potenciais para o controle de fungos causadores de podridão em madeira por compostos vegetais bioativos, uma vez que a capacidade desses microrganismos para colonizar o substrato pode ser prejudicada.

Óleo essencial de guaçatonga no controle alternativo de fungos causadores do mofo cinzento e alternarioses

“…A guaçatonga (Casearia sylvestris), também conhecida como erva-de-bugre ou cafezinho-do-mato, está entre as espécies vegetais brasileiras de uso medicinal, indicada para várias enfermidades humanas, e tem despertado grande interesse no ramo de fitoquímicos (FERREIRA et al, 2011). Na agricultura, a guaçatonga demonstrou ter efeito inseticida sobre o ácaro rajado Tetranychus urticae que ataca várias culturas (BECKER, 2008), além de reduzir o crescimento in vitro dos fungos deterioradores de madeira Trametes villosa, Ganoderma australe e Pycnoporus sanguineus (BENTO et al, 2016), apresentando também potencial como indutor de mecanismos de defesa das plantas (STENGER et al, 2021;VISMARA et al, 2022). Embora os resultados de estudos utilizando os extratos e o óleo essencial da planta sejam promissores, pesquisas para uso no controle de fitopatógenos ainda são raros.…”