“…Já outra corrente verificou o "sincronismo fiscal" (Darrat, 1998;Cheng, 1999;Chang & Ho, 2002;Chang & Chiang, 2009;Linhares et al, 2012;Gadelha, 2011;Machado & Cavalheiro, 2020), segundo a qual a decisão sobre os gastos e receitas são tomadas simultaneamente. Estudos empíricos chegaram ao resultado de "ilusão fiscal" (Gemmell, Morrissey, & Pinar 1999;Sausgruber & Tyran, 2005;Chetty, Looney, & Kroft, 2009;Dell'Anno & Mourão, 2012;Silva & Siqueira, 2014;Prado & Silva, 2018), que corresponde às decisões orçamentárias tomadas em meio a interesses conflitantes entre gestores e eleitorescontribuintes. Com a colaboração dos estudos de Adolph Wagner, a Lei de Wagner (LW) se tornou conhecida no desfecho do século XIX ao verificar que na relação entre a receita de um país e a expansão da esfera pública havia uma relação positiva, ou seja, a ampliação da renda de um país levava a impulsos para o crescimento das despesas do governo a longo prazo, acarretando o alargamento na procura por bens e serviços fornecidos pelo Estado (Prado & Silva, 2018).…”