Leishmaniose visceral: aspectos epidemiológicos, espaciais e temporais no município de Sobral, nordeste do Brasil, 2007-2019

Cavalcante, Francisco Roger Aguiar; Cavalcante, Kellyn Kessiene de Sousa; Moreno, Jarier de Oliveira; Flor, Sandra Maria Carneiro; Alencar, Carlos Henrique

doi:10.12662/2317-3076jhbs.v10i1.4370.p1-8.2022

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“…Há pressupostos de que pode haver um fator hormonal associado aos homens 24 e/ou uma exposição mais elevada que tende a aumentar a frequência de adoecimento dessa parcela da população e está relacionada à maior presença em locais extradomiciliares, atuando em atividades laborais em locais que anteriormente eram habitat dos vetores, enquanto as mulheres apresentam menor exposição por ocupar ambientes intra e peridomiciliares. 25,26 Figura 2: Letalidade anual de leishmaniose visceral humana nas cidades de Juazeiro/BA e Petrolina/PE, na região Nordeste e no Brasil, no período de 2001-2020.…”

Section: Resultsunclassified

Aspectos epidemiológicos da Leishmaniose Visceral Humana nos municípios de Juazeiro/BA e Petrolina/PE no período de 2001 a 2020

Barreira,

Marteis,

Da Silva

2024

Braz. J. Hea. Rev.

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Brasil destaca-se entre o conjunto de seis países que engloba cerca de 90% dos casos mundiais de Leishmaniose visceral (LV), doença presente em aproximadamente 90 países. Este é um estudo observacional, retrospectivo e descritivo dos casos confirmados e notificados de LV humana, no período de 2001 a 2020, nas cidades de Juazeiro/BA e Petrolina/PE. Os dados compõem o sistema TABNET/DATASUS, segundo estado e município de residência. Foram notificados 306 casos de LV humana em Juazeiro/BA e 266 em Petrolina/PE com incidência média no período, respectivamente, de 7,77 e 4,53 casos/100.000 habitantes; em ambas as cidades, houve maior prevalência da LV no sexo masculino (Juazeiro/BA - 62,75% e Petrolina/PE – 64,66%); na faixa etária de 1 a 9 anos, respectivamente, 42,49% (Juazeiro/BA) e 48,12% (Petrolina/PE); seguida pela faixa dos 20 aos 59 anos, respectivamente, 39,87% (Juazeiro/BA) e 34,97% (Petrolina/PE). A letalidade média foi 12,25% em Juazeiro/BA e 4,54% em Petrolina/PE; quanto à coinfecção HIV/LV, foram identificados 3,92% de casos positivos em Juazeiro/BA e 14,29% em Petrolina/PE; contudo, respectivamente, 49,67% e 31,32% dos pacientes com LV não realizou teste para HIV. Os resultados apontam a manutenção do quantitativo de casos e altas taxas de incidência ao longo dos anos em ambas cidades, superiores às médias nacionais e regionais. Contudo, devido o preenchimento insatisfatório das informações, ficam comprometidas a análise da real proporção da repercussão da doença, bem como profilaxia e ações no controle dos agravos de notificação compulsória.

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Section: Resultsunclassified

Aspectos epidemiológicos da Leishmaniose Visceral Humana nos municípios de Juazeiro/BA e Petrolina/PE no período de 2001 a 2020

Barreira,

Marteis,

Da Silva

2024

Braz. J. Hea. Rev.

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“…Além disso, com base na literatura, dentre os principais órgãos afetados pela doença, encontram-se: baço e fígado. Anatomicamente, os tais órgãos sofrem modificações quanto ao seu tamanho, sendo geralmente diagnosticado dois frequentes problemas: esplenomegalia e hepatomegalia (CAVALCANTE et al, 2022;. Na maioria dos casos, os aumentos no tamanho dos órgãos são acrescidos de múltiplas lesões (SCOPEL & DARONCO, 2021) e até mesmo com aparecimento de nódulos, assim como foi descrito por ALKAN, AKASLAN KARA & ÖZEN (2016).…”

Section: Leishamaniose Visceralunclassified

Zootecnia: Desafios e tendências da ciência e tecnologia

Pereira¹,

Sousa²,

Viana³

2023

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Editora Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Open access publication by Atena Editora Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, inclusive não representam necessariamente a posição oficial da Atena Editora. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterála de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.Todos os manuscritos foram previamente submetidos à avaliação cega pelos pares, membros do Conselho Editorial desta Editora, tendo sido aprovados para a publicação com base em critérios de neutralidade e imparcialidade acadêmica.A Atena Editora é comprometida em garantir a integridade editorial em todas as etapas do processo de publicação, evitando plágio, dados ou resultados fraudulentos e impedindo que interesses financeiros comprometam os padrões éticos da publicação. Situações suspeitas de má conduta científica serão investigadas sob o mais alto padrão de rigor acadêmico e ético. Conselho Editorial Ciências Agrárias e Multidisciplinar

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“…Ademais, observa-se como principais sintomas de LV a presença de febre intermitente, fraqueza, palidez, esplenomegalia e hepatomegalia, podendo levar a óbito até 90% dos casos não tratados (CAVALCANTE et al, 2022). O início dos sintomas é subagudo e insidioso, com lenta progressão e presença de emagrecimento, hepatoesplenomegalia, pancitopenia grave ou moderada e febre persistente (AALTO et al, 2020).…”

Section: Relato Do Casounclassified

Síndrome hemofagocítica pós-leishmaniose visceral: revisão de literatura e relato de caso

Souza¹,

Pizzol²,

Leite³

et al. 2022

Braz. J. Hea. Rev.

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Introdução: A Síndrome Hemofagocítica (SH), também chamada de Linfo-histiocitose Hemofagocítica (LHH), é uma doença rara, de acometimento multissistêmico resultante da ativação excessiva de linfócitos T citotóxicos, células natural killer e macrófagos, levando à secreção de citocinas pró-inflamatórias. Quando associada à Leishmaniose Visceral (LV) se torna um quadro de difícil diagnóstico, visto que os sintomas são semelhantes. Objetivos: Realizar relato do caso e revisão bibliográfica sobre HHpós-LV em uma paciente pediátrica. Relato do caso: Paciente 1 ano e 8 meses, apresentava história de febre iniciada há cerca de 15 dias, evoluindo com prostração, hiporexia, distensão abdominal, hepatoesplenomegalia e palidez. À admissão hospitalar, apresentou resultado de teste rápido positivo para LV, e recebeu tratamento com desoxicolato de anfotericina B, 1mg/kg/dia, em uma dose diária. Posteriormente, o diagnóstico foi confirmado pelo exame de PCR. A paciente recebeu alta hospitalar após 22 dias de internação. Discussão: O uso de anfotericina B lipossomal leva à remissão permanente do quadro, entretanto nem sempre a terapia antiparasitária será resolutiva para a LHH/LV e, devido à alta letalidade da doença, há a necessidade de iniciar medicamentos imunossupressores ou antiinflamatórios em caráter imediato para evitar um desfecho fatal. No caso clínico discutido, optou-se por iniciar anfotericina B para tratamento da LV, com desfecho positivo para a paciente. A paciente não precisou iniciar o esquema terapêutico imunossupressor, uma vez que a monoterapia antiparasitária foi resolutiva. Evoluiu favoravelmente, recebendo alta para domicílio no 22º dia de internação. Conclusão: A LHH deve ser considerada suspeita em casos de LV de evolução lenta, com febre prolongada, esplenomegalia e citopenias refratárias, especialmente em crianças de área endêmica, considerando que é uma condição potencialmente fatal se não tratada. Vale enfatizar a semelhança clínica e do hemograma em ambas as doenças, o que torna o diagnóstico complexo e, consequentemente, atrasa o tratamento.

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Leishmaniose visceral: aspectos epidemiológicos, espaciais e temporais no município de Sobral, nordeste do Brasil, 2007-2019

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Aspectos epidemiológicos da Leishmaniose Visceral Humana nos municípios de Juazeiro/BA e Petrolina/PE no período de 2001 a 2020

Aspectos epidemiológicos da Leishmaniose Visceral Humana nos municípios de Juazeiro/BA e Petrolina/PE no período de 2001 a 2020

Zootecnia: Desafios e tendências da ciência e tecnologia

Síndrome hemofagocítica pós-leishmaniose visceral: revisão de literatura e relato de caso

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