“…Os estudos na perspectiva que considera as estratégias e investimentos das elites políticas e jurídicas na luta anticorrupção ainda são incipientes para o Brasil e América latina. Embora seja uma agenda que vem se consolidando na sociologia política, desde a década de 90, em pesquisas que enfocam essa dinâmica em países europeus (Della Porta, 1995;Briquet, 2001;France;, para os países ex-comunistas ver Ragaru (2009), Heurtaux (2009. Nos Estados Unidos, que possui uma tradição mais longa de estudos sobre corrupção (ver Johnston, 1982;Eisentstad, 1989;Hindess, 2005); a agenda voltada para as análises sobre a expansão do modelo da compliance e das burocracias de controle da corrupção, e suas implicações nos rearranjos público-privados, também tem crescido.…”