Objetivos: descrever o tratamento cirúrgico de uma ruptura de tendão distal do bíceps braquial em membro não dominante, que evoluiu satisfatoriamente sem complicações relacionadas ao sítio cirúrgico, lesão neurovascular ou ossificação heterotópica, mostrando que esta pode ser uma boa alternativa para o reparo destas lesões. Metodologia: relatamos o caso de um paciente masculino, 37 anos, portador de uma ruptura crônica de tendão distal do bíceps braquial, após trauma típico em membro não dominante, e que foi submetido a reparação da lesão com enxerto tricipital e fixação com túneis transósseos. Resultados: após o primeiro mês de pós-operatório, o paciente se encontrava com arco de movimento mantido, força de flexão do cotovelo e supinação do antebraço preservadas, sem déficit neurológico. Conclusão: Apesar de não haver consenso sobre a melhor forma de tratamento dessa ruptura, a abordagem cirúrgica com a técnica apresentada mostra-se como uma vantajosa opção terapêutica para esse tipo de lesão, visto os excelentes resultados clínicos obtidos no seguimento pós-operatório.