Objetivou-se avaliar os hábitos mais prevalentes em pacientes com lesões cervicais não cariosas, por meio de um estudo epidemiológico. Trata-se de um estudo epidemiológico de natureza transversal, no qual foram observados os hábitos deletérios de pacientes que possuem lesões cervicais não cariosas, por meio da aplicação de um questionário na clínica odontológica em uma universidade do Ceará. Tais participantes são brasileiros, com idade entre 18 a 60 anos de idade e apresentaram-se aptos a responder as perguntas presentes no questionário. Observou-se uma prevalência do gênero feminino na pesquisa. A maioria dos pacientes relatou o hábito de consumir alimentos ácidos e possuir hábitos parafuncionais. Fatores psicoemocionais e hábitos de higiene oral foram incluídos na pesquisa, como também a prevalência dos aspectos das lesões. Foi possível perceber que as lesões cervicais não cariosas denotam uma ampla variedade de características individuais e múltiplos fatores etiológicos que podem atuar na cavidade bucal. Por isso, faz-se necessário um estudo destas lesões para prevenir e controlar o seu processo de origem.