O objetivo é investigar as principais lesões apresentadas pelos atletas de Badminton, como elas se manifestam e o impacto destas sobre o desempenho do atleta. Trata-se de uma pesquisa observacional, quantitativa, realizada em um Clube de esporte, no período de setembro a outubro de 2020, após a aprovação do Comitê de Ética do Centro Universitário UNIFACID, sob o número de parecer 4.276.525. Foram incluídos atletas de Badminton, com, no mínimo, 1 ano de prática no esporte. Os dados foram coletados através do questionário eletrônico (Google Forms). Os dados foram analisados usando SPSS 20.0, seguido do teste Kolmogorov-Smirnov Considerou-se significativo p<0,05. Participaram 31 atletas, 51,6% (n= 16) do gênero feminino e 48,4% (n= 15) masculino, com média de idade de 17,9 anos (±2,6). Todos (100%, n=31) com perfil competitivo, perfazendo uma média de 8,4 anos (±2,7) de tempo no esporte e 5,8 dias (±0,9) de ritmo de treino por semana. 41,9% apresentaram dor, incomodo ou lesão, com comprometimento predominante no joelho (38,7%, n=12) e ombro (12,9%, n=4). 75,0% das lesões foram classificadas como leves e 100% com lesão grave (p=0,011), porém, sem associação da dor, incômodo ou lesão com gênero (p=0,722), decorrência da lesão (p=0,275), instabilidade articular (p=0,059) e interferência das lesões nas atividades diárias (p=0,262). Os atletas são veteranos dentro da modalidade e apresentam uma sequência intensa de treinos por semana, contudo, por ser um esporte de alta intensidade, sobrecarrega as articulações do joelho e ombro, culminando na instabilidade articular e na queda do rendimento esportivo.