“…O reconhecimento da gravidade dessa situação está assentado no pressuposto de que as condições de letramento, ou seja, as relações e usos estabelecidos, histórica e coletivamente, com a linguagem escrita, podem promover ou restringir a acessibilidade a todos os alunos nas diferentes modalidade e níveis de formação escolar, entendendo que a garantia de tal acessibilidade pressupõe isonomia no ingresso, na permanência e na qualidade de ensino (MARINHO-ARAUJO, 2015;LITENSKI, 2018). Contudo, pode-se acompanhar, por um lado, o número incipiente de estudos que ofereçam referenciais teórico-práticos para o enfrentamento, institucional e coletivo, do impacto formativo decorrentes das distintas condições de letramento apresentadas pelos alunos e, por outro, o predomínio de visões reducionistas na abordagem de tal problemática, uma vez que:…”