O avanço tecnológico trouxe consigo questões complexas sobre a privacidade individual, especialmente no contexto da coleta de dados por meio de dispositivos como câmeras de segurança em cidades inteligentes. Este artigo explora os limites éticos e jurídicos da coleta de dados por esses dispositivos, destacando preocupações sobre quem tem acesso a tais informações e como elas são utilizadas. Propõe-se a utilização de técnicas como anonimização e criptografia para proteger a privacidade dos cidadãos. A análise é embasada no Modelo Seletivo de Violação de Privacidade e Segurança de Informações Organizacionais. Este estudo adota a metodologia de mapeamento sistemático da literatura para investigar as lacunas e propor direções futuras de pesquisa nesta área. Os resultados destacam os desafios enfrentados na proteção da privacidade dos indivíduos e apontam soluções potenciais para abordar tais preocupações. O artigo contribui para a compreensão das percepções de risco e a influência das estruturas organizacionais na segurança da informação.