Liana Abundance Patterns: The Role of Ecological Filters during Development

Abstract

We studied three different size classes of liana abundance representing proxies for three different life stages and aimed to identify the sequence of ecological filters that have led to current patterns of liana abundance. We tested the relationship between vegetation structure (including antagonistic support types) and soil texture on liana abundance, using 40 plots (1 and 0.25 ha) set at least 1 km apart, and distributed over 64 km 2 in a Central Amazonian terra firme forest. Three support types were considered: palms, thin trees and an index of vegetation structure. Liana size classes responded hierarchically to ecological filters: larger size classes were progressively less associated with the environmental variables, while different aspects of vegetation structure were related to individual size classes. This hierarchical pattern suggests that selection mechanisms change throughout liana life cycles. Our results show that vegetation structure is an important predictor of liana abundance at a mesoscale and highlights the importance of considering the spatial structure in studies of tropical liana communities.

Abundância e biomassa de lianas em um fragmento de floresta Atlântica

“…Fatores ambientais como, fertilidade do solo e a estrutura da floresta podem atuar como filtros ecológicos, selecionando indivíduos durante o desenvolvimento e favorecendo a abundância de lianas de classes de tamanho pequeno que são as mais abundantes (Nogueira et al 2010). Além disso, a área basal das lianas pode estar relacionada à composição distinta de espécies entre as áreas amostradas (Garrido-Pérez et al 2008).…”

“…Sabe-se que, dentre os fatores relacionados à dominância de lianas, destacam-se tanto a ocorrência de pequenos quanto de grandes distúrbios, sejam eles de origem natural ou antrópica (Schnitzer & Bongers 2002). De maneira geral, tem-se que a abundância de (Nogueira et al 2010). Para a área I, além de uma menor disponibilidade de árvores como suporte, outro fator que pode ter contribuído para a diminuição na biomassa e abundância de lianas em relação á área II foi a competição por luz e espaço com Aulonemia aristulata, uma espécie de bambu nativo escandente que forma uma extensa cobertura nas árvores e que durante 17 anos dominou o local (Vinha et al 2011).…”

Species traits and abundance influence the organization of liana–tree antagonistic interaction

“…First, as one liana reaches the forest canopy, other liana can climb it. As the local features of rooting point of lianas can be important for their probability of interaction with trees in the neighbourhood (Nesheim & Økland 2007;Nogueira et al 2011), trees with more exposed canopies generally have more lianas (Sfair et al 2013(Sfair et al , 2016 and taller trees can contribute more to nestedness probably because lianas climb preferentially on them. Second, it is reasonable to consider that taller trees are generally older and have had more time to accumulate lianas (P erez-Salicrup et al 2001;Malizia & Grau 2006;Campanello et al 2007).…”

Critérios para a amostragem de lianas: comparação e estimativa da abundância e biomassa de lianas no Cerrado

“…ha -1 ). A maior abundância de lianas de diâmetro pequeno e uma abundância relativamente baixa para classes de lianas de maior porte no fragmento de Cerrado estudado seguem um padrão comum encontrado em estudos realizados em florestas tropicais van MELIS, 2008;CARVALHO et al, 2011;NOGUEIRA et al, 2010;ALVES et al, 2012). Quando as lianas se tornam grandes, a estrutura física e a disponibilidade de suporte passam a ter grande importância na determinação dos modelos de variação de abundância (NOGUEIRA et al, 2010).…”

“…A maior abundância de lianas de diâmetro pequeno e uma abundância relativamente baixa para classes de lianas de maior porte no fragmento de Cerrado estudado seguem um padrão comum encontrado em estudos realizados em florestas tropicais van MELIS, 2008;CARVALHO et al, 2011;NOGUEIRA et al, 2010;ALVES et al, 2012). Quando as lianas se tornam grandes, a estrutura física e a disponibilidade de suporte passam a ter grande importância na determinação dos modelos de variação de abundância (NOGUEIRA et al, 2010). Em florestas tropicais, sabe-se que lianas de diâmetro grande são mais comuns em estádio sucessional mais avançado de florestas (LAURANCE et al, 2001;RICE et al, 2004;LETCHER;CHAZDON, 2009), pois dependem de grandes árvores para sustentá-las (PHILIPS et al, 2005;LETCHER;CHAZDON, 2009).…”