O HIV é o vírus da imunodeficiência adquirida, caracterizado pela replicação viral e redução dos linfócitos T CD4 +. Faz parte do gênero Lentivírus e da família Retroviral. Além disso, também pode causar alterações imunológicas e infecções oportunistas, levando ao desenvolvimento da síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA), que é a manifestação clínica avançada do vírus. O linfoma não-Hodgkin é considerado o segundo câncer mais comum entre os pacientes com SIDA. O trabalho tem por objetivo expor as principais causas da associação da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida com o Linfoma de não Hodgkin. Trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter qualitativo que se baseia na produção científica a partir de estudos já publicados. Desde a primeira descrição da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, sua associação com o aumento do risco da formação de múltiplos tumores tornou-se clara. A própria definição de SIDA, além da relação com várias infecções oportunistas, também inclui certos tipos de tumores, como (linfoma não-Hodgkin, sarcoma de Kaposi e câncer cervical). Um dos canceres mais comuns associados a SIDA é o linfoma não-Hodgkin, uma neoplasia que afeta o sistema linfático dos pacientes e que apresenta um prognóstico ruim e uma expectativa de vida baixa para esses pacientes. É bastante comum pacientes com SIDA com manifestações clínicas inespecíficas não realizem o tratamento e só descobrirem a infecção durante o tratamento para os linfomas.