A Síndrome de Angelman (SA), descoberta pelo neurologista
britânico Harry Angelman, é apontada na literatura pela primeira vez em 1965, sendo descrita como uma desordem rara que compromete significativamente todas as áreas que abarcam o desenvolvimento infantil (Silva, 2020). No entanto, as características clínicas que apontam para o
diagnóstico precoce da SA não costumam se manifestar antes do primeiro ano de vida, fato este que tende a adiar o diagnóstico. E, somado a isso, o diagnóstico envolve um processo complexo baseado em análises neurológicas, clínicas e genéticas que perduram por longos períodos (Álvarez; Pico; Vargas, 2022).