The literature has been divided over the question of whether spatial verbs should be subsumed into a single verb class with agreement verbs. The main point of contention has been that, even if the nature of the elements that these verb types agree with differs, the morphosyntactic mechanism, i.e. a path movement, appears to be the same. Contributing to this debate, this corpus-based study scrutinizes the morphosyntactic properties of a set of spatial verbs in German Sign Language (DGS). It is shown that spatial verbs display striking variability in where they begin and end their movement in space. They may align with locations or person loci, but often they simply mark arbitrary locations, which may convey meaningful yet less specific information about the (direction of) movement of a referent relative to the signer. Furthermore, null subjects are found to occur remarkably often in constructions with spatial verbs, despite the absence of systematic subject marking on the verb itself. These results stand in contrast with those reported for regular agreement verbs in DGS (OOMEN, 2020), and thus provide support for a distinction between the two types. It is proposed that spatial verbs in DGS involve a demonstration component (cf. DAVIDSON, 2015) which ensures the recoverability of referents involved in the event denoted by the verb, thus loosening the restrictions on both agreement marking and subject drop that apply to regular agreement verbs. As such, spatial verbs are argued to be somewhere in between conventionalized lexical verbs and classifier predicates.-----------------------------------------------------------------------------VERBOS ESPACIAIS SÃO VERBOS DE DEMONSTRAÇÃOA literatura não é consensual quanto à inclusão dos verbos espaciais na mesma classe que os verbos com concordância. O principal ponto de discordância tem sido que mesmo se os elementos que concordam com esses verbos são de naturezas diferentes, o mecanismo morfossintático, a saber, a movimento com trajetória, parece ser o mesmo utilizado por ambas as classes. Buscando contribuir para este debate, este estudo baseado em corpus escrutiniza as propriedades morfossintáticas de um grupo de verbos espaciais na língua de sinais alemã (DGS). Mostramos que os verbos espaciais exibem uma alta variação entre o local em que eles começam e terminam o seu movimento em trajetória. Eles podem alinhar o movimento com uma locação específica ou com os loci referenciais, no entanto, eles frequentemente preferem locações arbitrárias, que podem atribuir informações específicas, embora menos convencionais sobre (a direção do) movimento de um referente em relação ao sinalizante. Além disso, sujeitos nulos ocorrem com relativa frequência em construções com verbos espaciais, apesar da ausência sistemática da marcação de sujeito nesses verbos. Os resultados vão de encontro com os achados sobre os verbos de concordância regular em DGS (OOMEN, 2020), e isto traz evidência para existência de uma distinção entre os dois tipos de verbos. Propõem-se, então, que os verbos espaciais em DGS envolvem um componente demonstrativo (Cf. DAVIDSON, 2015) que garantiria a recuperação dos referentes envolvidos no evento denotado pelo verbo, e isso permitiria que esses verbos enfraquecessem aquelas restrições geralmente aplicáveis aos verbos de concordância regular, que são a marcação de concordância no verbo e a possibilidade de apagamento dos sujeitos. Deste modo, os verbos espaciais devem estar, então, em algum lugar entre os verbos lexicais mais convencionalizados e os sinais produtivos.---Original em inglês.