Com o objetivo de avaliar a produção de cultivares de tomate de mesa, cultivadas em ambiente protegido, foi conduzido em 2003 um experimento na Universidade de Marília (SP), com dez híbridos (AF 4392, Carmen, Débora Max, Diana, Duradoro, Fanny, Raisa N, Séculus, Sheila e Tilila). O delineamento experimental foi blocos casualizados com quatro repetições e parcelas quatro plantas úteis. Ocorreram diferenças significativas (p<0,01) entre as cultivares para todas as características avaliadas. A produtividade de frutos comerciais (diâmetro superior a 50 mm) foi semelhante entre todas as cultivares, variando de 154,3 (híbrido AF 4392) a 125,2 t ha-1 (híbrido Débora Max), exceto pelo híbrido Tilila (88,0 t ha-1), que foi inferior aos demais. Os híbridos AF 4392 (176 g) e Duradoro (175 g) foram os que apresentaram os frutos mais pesados, embora sem diferirem dos híbridos Fanny (164 g), Sheila (155 g), Carmen (150 g) e Séculos (149 g). O híbrido Débora Max foi o único a apresentar valor igual 1,00 para a relação diâmetro transversal:longitudinal. Todos os demais híbridos apresentaram médias para a relação entre diâmetros superior a 1,00.