Introdução: A acromegalia é uma síndrome manifestada pela hipersecreção de GH e do IGF-1, que possui consequências sobre o fechamento de cartilagens, alterações metabólicas, como a intolerância à glicose e alterações cardiovasculares a exemplo da hipertensão arterial. Na maioria dos casos, essa síndrome está ligada a somatotropinomas na Glândula Mestra e possui diagnóstico difícil, por ter início insidioso, geralmente notado após 5 anos do seu início. Tal condição afeta a qualidade e a duração média da vida de quem a possui. O diagnóstico laboratorial pode ser feito através da dosagem de GH e IGF-1 basais. Quanto à conduta, a terapia de primeira escolha é cirúrgica, porém, como todo procedimento, apresenta complicações. Assim, objetiva-se um melhor tratamento e conduta diferenciada, por meio do esclarecimento dessa conjuntura no que tange o período pós-operatório. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura na BVS, com a utilização dos descritores: “Acromegaly” AND “Postoperative Complications” de 2011 a 2021, sendo 16 artigos selecionados. Resultados e discussão: Dentre os achados, observa-se que a abordagem transesfenoidal endoscópica apresenta-se mais vantajosa em relação às demais. Além disso, as complicações pós operatórias foram classificadas em quatro categorias: Complicações ligadas ao procedimento cirúrgico, como infecções e hemorragias; complicações isquêmicas; complicações hormonais, como diabetes insipidus e complicações ligadas ao tumor de GH, como a Apneia obstrutiva do sono. Conclusão: É necessário um melhor manejo do paciente com acromegalia após a cirurgia, por esta possuir a particularidade relacionada aos distúrbios do sono, para que assim a conduta seja individualizada e aperfeiçoada.