Os simuladores médicos desempenham um papel crucial na formação de profissionais de saúde, oferecendo treinamento seguro e eficaz para procedimentos clínicos e cirúrgicos e preparando os estudantes para situações reais na vida profissional. A validação prévia é essencial para garantir sua eficácia, enquanto a avaliação subjetiva por profissionais possibilita a reprodução precisa de situações clínicas, promovendo um ambiente de aprendizado prático e efetivo na educação médica. Esta pesquisa visa validar um modelo de treinamento de baixo custo para a habilidade de sondagem vesical masculina, sem o uso de animais, com a avaliação dos docentes e o depósito da patente do modelo. O estudo foi dividido em três fases: idealização do modelo e criação do protótipo; validação por docentes de medicina e pesquisa de produtos similares em bancos de patentes. O simulador obteve uma aprovação de 88,6%, sendo considerado válido para uso no ensino, com uma média de 23,9 pontos na escala utilizada (escala Likert adaptada) e uma taxa de Cronbach de 0,72. Após a validação, foi reconhecido como modelo de utilidade pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A diversidade de abordagens na validação de simuladores destaca a importância de considerar tanto as características técnicas quanto a experiência dos usuários, evidenciando a necessidade contínua de investimento em pesquisa e desenvolvimento para aprimorar as ferramentas de simulação e proporcionar uma formação médica mais completa e eficaz.