A enxaqueca é uma doença multifatorial que se apresenta como uma intensa dor de cabeça unilateral ou bilateral, podendo ser associada à náusea, vômito, sensibilidade à luz e ao som, com profilaxia medicamentosa como anti-hipertensivos ou anticonvulsivantes. Sintetizar e comparar os principais resultados do uso de anti-hipertensivos e anticonvulsivantes no tratamento profilático da enxaqueca. Revisão Sistemática de Intervenção/Tratamento de Ensaios Clínicos Randomizados, com formulação da questão do acrômio PICO, realizada pesquisa em bancos de dados eletrônicos. Foram selecionados Descritores em Ciências da Saúde em inglês “Antihypertensive Agents”, Anticonvulsants, “Migraine Disorders”. Identificaram-se 247 artigos, dentre eles apenas sete documentos se encaixaram nos critérios de inclusão e exclusão. O uso de anticonvulsivantes e anti-hipertensivos demonstraram forte eficácia na diminuição da frequência das crises de enxaqueca, bem como diminuição da sua intensidade, sem tanta diferença de efeito, com apenas um estudo mostrando o anticonvulsivante com maior efeito colateral. A utilização de ambos os medicamentos se mostrou igualmente interessante para a profilaxia da enxaqueca, favorecendo os anti-hipertensivos, visto que seus efeitos adversos são mais suaves em comparação aos anticonvulsivantes.