Objetivo: descrever a assistência prestada pelas enfermeiras obstétricas em um Centro de Parto Normal de um hospital de grande porte, no período de janeiro a dezembro de 2020. Método: trata-se de uma pesquisa quantitativa, de caráter descritivo. A amostra foi composta de 1.442 partos normais. Os dados foram coletados de um banco já existente na maternidade, organizados em uma planilha eletrônica do Microsoft Excel e analisados no Epi Info, versão 7. Resultados: dos partos atendidos por enfermeiras obstétricas, 100% das parturientes fizeram uso de pelo menos um método não farmacológico de alívio de dor. Em relação ao nascimento, o clampeamento oportuno do cordão umbilical ocorreu em 85,16% dos partos. Quanto à prática prejudicial quando utilizada de forma indiscriminada, identificou-se a taxa de 0,42% de episiotomia. As posições mais adotadas foram semissentada/semideitada (75,38%), seguidas da banqueta (15,55%). Referente à presença de laceração, identificou-se períneo íntegro em 41,82%. Conclusões: este estudo evidenciou que a maioria dos partos realizados pelas enfermeiras teve bons resultados quanto às boas práticas de atenção ao parto e nascimento. Ademais, as intervenções indiscriminadas no processo de trabalho de parto e parto não se mostraram presentes na maioria dos atendimentos realizados, o que traz benefícios para o parto.