Objetivo: avaliar o diagnóstico de enfermagem “Dor aguda” em pacientes internados, em uma unidade de clínica médico-cirúrgica, a partir do uso de um software. Método: estudo quantitativo do tipo transversal, observacional e descritivo com pacientes internados em uma unidade de clínica médico-cirúrgica masculina e feminina de um hospital de ensino. A amostra foi composta por 100 pacientes. Os dados foram coletados por meio de entrevista previamente estruturada em um software. Na análise descritiva dos dados, calculou-se a taxa de prevalência e correlação de Pearson. Considerou-se nível de significância de 5%. Resultados: prevalência de 34% do diagnóstico de enfermagem “Dor aguda”. A maioria dos pacientes tinha menos que 60 anos e era do sexo masculino. Nas últimas avaliações, 21 (61,8%) pacientes mantiveram queixa de dor, sobretudo, relacionada a procedimentos cirúrgicos e traumas. Verificou-se que a proporção de homens foi maior que a de mulheres na queixa de dor leve e moderada. Quanto maior o tempo de internação maior foi o número de pacientes com a queixa de dor resolvida (r= 0,384; p= 0,025). Conclusão: os dados deste estudo corroboram com os achados de outros autores no que tange à importância da avaliação da dor e intervenções adequadas em seu manejo.