Objetivo: avaliar os parâmetros morfométricos e a quantidade de tecidos adiposos de ratos alimentados com resíduos da lichia. Métodos: na etapa 1, os animais foram divididos em grupo C (controle) e grupo H (dieta hipercalórica); enquanto, na etapa 2, os animais do grupo C permaneceram neste grupo, e os demais foram divididos no grupo H, grupo HCL (10% de farinha da casca de lichia), e o grupo HSL (10% de farinha da semente de lichia). Avaliaram-se os Índices de Massa Corporal (IMC) e de Lee; o consumo alimentar, o Coeficiente de Eficiência Alimentar e a Digestibilidade Aparente; os Índices Hepato-Somático, de Gordura Visceral e de Gordura Epididimal. Compararam-se os dados pelo Teste de Tukey a 5%. Resultados: não houve diferença estatística quanto o peso corporal, o IMC, o consumo alimentar, e o Índice Hepato-Somático. O grupo HCL não diferiu do grupo C quanto ao Coeficiente de Eficiência Alimentar e à quantidade dos tecidos adiposos (visceral e epididimal). Os grupos que receberam as farinhas de lichia não diferiram do grupo C quanto ao ganho de peso e ao Índice de Lee; entretanto, apresentaram menor Índice de Gordura Epididimal que o grupo H e maior que o grupo C, embora o grupo controle (C) apresentasse menor Digestibilidade Aparente das dietas nas duas avaliações. Conclusão: a farinha da casca de lichia apresentou os melhores resultados, uma vez que não diferiu do grupo controle (C) para alguns parâmetros morfométricos e a quantidade dos tecidos adiposos, sugerindo que as fibras e os polifenóis dessa farinha promoveram os efeitos identificados neste estudo.