“…Ao final do dia, deve ser analisada toda a superfície corporal, sem esquecer o couro cabeludo, e efetuada rápida remoção de carraças identificadas. 3,8,20 Para que a transmissão da espiroqueta ocorra, a carraça deve alimentar-se na superfície corporal por um período mínimo de 24 horas, 2 estando demonstrado que 96% dos indivíduos que identificam e removem precocemente a carraça da superfície corporal não são infetados, mesmo em áreas de elevada endemicidade. 21 Apesar da escassez de casos reportados, Portugal é considerado um país em que a distribuição do vetor da doença Ixodes ricinius é endémica, 22 pelo que é recomendado o reforço de medidas preventivas em indivíduos expostos a contextos de risco, nomeadamente trabalhadores rurais, guardas florestais e utilizadores com fins recreativos de matas e florestas (campismo, caça, passeios pedestres, entre outros).…”