Nos próximos anos, a quantidade de dados gerados pelas operações florestais está prevista para aumentar. Esse maior volume de dados levará os gestores florestais, principalmente nas grandes empresas, a adotar procedimentos e tecnologias mais eficientes, isto é, extrair informações relevantes para subsidiar o planejamento, reduzir o tempo de análise e os custos. Essas ações são fundamentais, haja vista que interferem diretamente na concorrência e nas demandas dos clientes. Apesar disso, nesse processo de transição, ainda é comum a adoção de ferramentas estatísticas tradicionais que acabam não contemplando integralmente a complexidade dos dados. Nesse contexto, tem crescido a possibilidade de aumentar a eficiência na análise dos dados por meio da inteligência artificial, especialmente pela técnica do machine learning. Essa técnica refere-se ao amplo processo de adaptação de modelos preditivos aos dados ou de identificação de agrupamentos informativos. Dessa forma, a utilização da inteligência artificial no setor florestal tem permitido aos gestores florestais explorarem grande volume de dados, produzindo modelos capazes de predizer, com alta performance, diversos fenômenos florestais, facilitando a tomada de decisão.