Neste estudo, o objetivo foi avaliar a fauna epiedáfica em diferentes agroecossistemas utilizando dois métodos de coleta. Os organismos foram amostrados em quatro agroecossistemas: (i) cultivo de milho, (ii) cultivo de Brachiaria ruziziensis, (iii) sistema silvipastoril, e (iv) remanescente florestal secundário. Em cada agroecossistema, 5 armadilhas do método Pitfall traps e 5 do método Provid foram instaladas, espaçadas em 10 metros entre si e mantidas em campo por três dias. Os organismos coletados foram classificados ao menor nível taxonômico possível e os dados obtidos, avaliados pelos índices de diversidade de Shannon e de dominância de Simpson, e análise de componentes principais. O método Pitfall traps resultou em maior abundância da comunidade epiedáfica em relação ao método Provid. A área cultivada com milho teve maior abundância em relação aos demais agroecossistemas avaliados. Os melhores valores de diversidade foram observados no cultivo de B. ruziziensis, por ambos os métodos. As áreas de cultivo de milho e sistema silvipastoril foram separadas pelos dois métodos pela análise de componentes principais. O maior número de grupos da fauna epidáfica ocorreu na área cultivada com B. ruziziensis e ao remanescente florestal.