Este estudo apresenta uma análise das políticas e práticas de acessibilidade desenvolvidas para a inclusão da pessoa com deficiência nos museus, buscando suscitar uma reflexão acerca da importância das ferramentas tecnológicas nesse processo. De cunho bibliográfico e documental, a pesquisa propôs a análise da Lei nº 11.904, de 14 de janeiro de 2009, que regulamentou o Estatuto dos Museus e da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI-2015). As contribuições de Vlachou e Alves (2007), Levy e Lemos (2008), Weber (2018), Monteiro (2021), entre outros, serviram de aporte teórico para as discussões que emergem da relação entre recursos tecnológicos e práticas inclusivas. Como resultado, verificou-se a possibilidade de experiências positivas no que se refere à utilização destes recursos para o enfrentamento de barreiras que impedem o acesso e a participação das pessoas com deficiência nos espaços dos museus. Através do estudo, constatou-se que, na última década, houve avanços e conquistas relacionadas à proposição e regulamentação de leis que vislumbram uma maior participação desta população em espaços culturais. As leis e práticas de inclusão da pessoa com deficiência, quando pensadas a partir dos recursos oferecidos pelas tecnologias assistivas correlatas e coerentes entre si, apontam caminhos efetivos para a participação da pessoa com deficiência em diferentes espaços culturais da sociedade.