2; PAULO SAKAI 3 RESUMO RESUMO RESUMO RESUMO RESUMO As técnicas cirúrgicas convencionais ofertam uma apropriada condição de cura na maioria dos pacientes com estreitamento biliar benigno. Nesta condição, no entanto, o reparo cirúrgico está associado com recorrência tardia da re-estenose em 10% a 30% dos pacientes. Neste contexto, os avanços tecnológicos na endoscopia terapêutica promoveram a possibilidade alternativa do tratamento efetivo destas obstruções benignas. Considerações em relação ao tempo de reospitalização e de procedimentos devem ser averiguados em detalhes e ponderados em relação á cirurgia. Estenoses malignas estão relacionadas á colangite, icterícia e dor e, consequentemente, com as alterações sistêmicas relacionadas com a sepsis biliar. A conduta endoscópica cria uma derivação do suco biliar para o duodeno, sendo uma verdadeira derivação biliodigestiva endoscópica e utilizando-se próteses plásticas ou metáli-cas. O propósito desta revisão é ofertar aos leitores a eficácia do tratamento endoscópico na estenose benigna e maligna biliopancreática.
INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃOO desenvolvimento da tecnologia endoscópica e da radiologia intervencionista nas últimas duas décadas tem oferecido uma opção segura à terapêutica cirúrgica das lesões das vias biliares. As estenoses e fístulas são mais freqüentes no contexto pós-operatório, em pacientes jovens e na população ativa. Em muitos casos a cirurgia oferece o tratamento definitivo com intenção paliativa ou terapêutica, contudo não é isenta de complicações 1 . A terapêutica endoscópica contribui pela documentação imagenológica, diagnóstico histopatológico e intervenção definitiva, com resultados similares e em alguns casos melhores que o tratamento cirúrgico.A disponibilidade da intervenção endoscópica ou radiologia intervencionista, na drenagem biliar de etiologia benigna ou maligna, permite preparar o paciente para cirurgia ou mesmo paliação definitiva.Dentre as estenoses biliares, incluiremos neste capítulo as de etiologias benignas e malignas, além de comentários em relação a aspectos técnicos direcionados ao objetivo comum do tratamento endoscópico e radiológico-intervencionista: a drenagem biliar.1. 1. 1.
ESTENOSES BENIGNAS ESTENOSES BENIGNAS ESTENOSES BENIGNAS ESTENOSES BENIGNAS ESTENOSES BENIGNAS1.1 Etiologia e Diagnóstico 1.1 Etiologia e Diagnóstico 1.1 Etiologia e Diagnóstico 1.1 Etiologia e Diagnóstico 1.1 Etiologia e Diagnóstico As principais causas de estenoses benignas são decorrentes de procedimentos cirúrgicos (iatrogênica ou anastomoses difíceis) e colangite esclerosante primária (Tabela 1), com o diagnóstico correlacionando-se muitas vezes com dados clínicos e laboratoriais. No entanto, o transplante hepático e a pancreatite crônica também contribuem como causas de estenoses benignas 2 . Na sequência terapêutica, a tendência é optar por meios gradualmente invasivos, assim, na indicação da drenagem biliar este princípio é válido quando reconhecemos que a solução de continuidade do peritônio parietal durante a...