Main lesions in the central nervous system of dogs due to Leishmania infantum infection

Abstract

BackgroundCanine visceral leishmaniasis (CVL) is endemic in São Luís Maranhão/Brazil and it leads a varied clinical picture, including neurological signs.ResultsHistopathological evaluation showed that 14 dogs exhibited pathological alterations in at least one of the analyzed areas. Of these, mononuclear inflammatory reaction was the most frequent, although other lesions, such as hemorrhage, chromatolysis and gliosis were also observed. The presence of L. infantum amastigotes was confirmed in eight dogs, identified in four regions: telencephalon, hippocampus, thalamus and caudal colliculus, but only one presented neurological signs. Polymerase chain reaction results detected the DNA of the parasite in 11 samples from seven dogs. The positive areas were the telencephalon, thalamus, hippocampus, cerebellum, caudal and rostral colliculus.ConclusionThese results reveal that during canine visceral leishmaniasis, the central nervous system may display some alterations, without necessarily exhibiting clinical neurological manifestations. In addition, the L. infantum parasite has the ability to cross the blood brain barrier and penetrate the central nervous system.

Neurological clinical signs associated with canine visceral leishmaniasis in an endemic area: Case report

“…As manifestações clínicas mais comuns à doença são as descritas no relato de Montanha et al (2013), e Abbiati et al (2019), como lesões de pele, úlceras ao redor dos olhos e focinho, linfoadenomegalia, alterações hematológicas como trombocitopenia e alterações em leucograma. A caquexia também acompanha muitos acometidos pela infecção (Macau et al, 2017). O animal do presente relato apresentava lesões dermatológicas com áreas de alopecia localizada em ponta de orelha e aumento dos linfonodos poplíteos corroborando com estes autores.…”

“…Manifestações neurológicos na LVC vêm sendo relatadas recentemente, como no estudo de Giannuzzi et al (2017), que descrevem os casos de dez cães naturalmente infectados por Leishmania spp., com acometimento do sistema nervoso central; semelhante ao relato de Macau et al (2017), que em seu estudo revelou a habilidade do parasita de ultrapassar a barreira hematoencefálica e invadir o SNC, causando alterações neurológicas em diversas estruturas, como o telencéfalo, tálamo e hipocampo. Essas alterações são implicações decorrentes a uma inflamação causada pela infiltração de células mononucleares.…”

“…O parasita é transmitido por meio da picada de fêmeas de flebetomíneos infectadas, sendo o cão reconhecido como o principal reservatório da LVC em ambiente urbano (Langoni et al, 2015). O sistema nervoso é composto pela barreira hematoencefálica que exibe uma estrutura que corresponde a separação do sistema nervo central SNC da circulação sistêmica, responsável por manter a função neuronal (Macau et al, 2017). Segundo Oliveira et al (2017), a leishmania é capaz de atravessar a barreira hematoencefálica e disseminar-se pelo sistema nervoso através do líquido cefalorraquidiano (LCR) promovendo manifestações neurológicas e lesões no SNC.…”

“…Alterações neurológicas relacionadas à leishmaniose canina vêm sendo relatadas recentemente na medicina veterinária, no Brasil e em outros países (Macau et al, 2017;Oliveira et al, 2017;Zobba et al, 2017). Desta forma, este trabalho teve por objetivo relatar um caso de um cão positivo para Leishmania spp., com alterações neurológicas, diagnosticado na Clínica Veterinária da Universidade Anhanguera Uniderp em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, área endêmica para LVC.…”

Presumptive Haematomyelia Secondary to Warfarin Toxicosis in a Dog

“…Intramedullary haemorrhage (haematomyelia) is rarely reported in veterinary medicine [ 1 ], with most cases secondary to spinal cord trauma [ 2 , 3 ]. Nontraumatic causes have been described as a result of vascular malformations [ 3 ], spinal tumors [ 4 ], parasitic diseases such as Angiostrongylus vasorum [ 5 ] and Leishmania infantum [ 6 ], juvenile polyarteritis syndrome [ 7 ], and congenital coagulopathies such as Von Willebrand disease and hemophilia A and B [ 8 , 9 ]. This case reports an extensive presumptive haematomyelia with severe neurological deficits suspected to be secondary to warfarin intoxication in a dog.…”