Objetivo: Analisar na literatura científica sobre a relação do estrogênio no risco cardiovascular. Métodos: Essa Revisão Integrativa utilizou plataformas, como PubMed, SciELO, Lilacs e Clinical Trials, para encontrar fontes relevantes para desenvolver este projeto. Descritores em Ciências da Saúde como “cardiovascular risk”, “cardiology”, “cardiology risk”, “estrogen”, “estrogen replacement”, “menopause”, “primary health care” e "hypertension" em associação com operadores booleanos foram usados para pesquisa nessas plataformas científicas, resultando em 2653 artigos. Dentro desses números, devido aos critérios de inclusão e exclusão, apenas 20 tornaram-se fontes oficiais. Resultados: Estudos mostram que o estrogênio tem papel importante na regulação do tônus vascular, evitando a remodelação vascular e, consequentemente, diminuindo o risco cardiovascular. Ainda, a deficiência de estrogênio contribui para o desenvolvimento de hipertensão durante a menopausa devido ao hormônio ovariano vasodilatador circulante reduzido, que causa colapso do sistema circulatório junto com a formação de placas ateroscleróticas. Por outro lado, a reposição hormonal durante a menopausa aumenta a chance de eventos trombóticos. Considerações finais: O estrogênio atua como fator protetor do risco cardiovascular, porém é muito importante considerar outros elementos de risco, como presença de comorbidades, tipos de reposição estrogênica e via de administração de medicamentos, para definir a conduta do paciente.